Hoje, dia 10 de maio, começou a semana de protestos dos estudantes de Florianópolis. Quem mora em Santa Catarina ou na própria Floripa, pôde acompanhar o absurdo que vem acontecendo nessas últimas semanas em relação ao transporte público.
Neste domingo entrou em vigor o novo preço da passagem do transporte coletivo, que foi de R$2,80 em dinheiro para R$ 2,95 e no cartão ficou de R$ 2,20 para R$ 2,38. Um aumento de 7,3% na tarifa do transporte coletivo. Este preço abusivo já esta sendo discutido, mas não para ser diminuido, e sim aumentado. As empresas de transporte público discutem nesta semana o novo aumento para R$ 3,12 em dinheiro. Seria assim, a passagem mais cara do Brasil.
Mesmo assim, a população florianópolitana pagaria absurdamente para andar em transportes de má qualidade em um sistema integrado que funciona dificultosamente e com sério problemas no transito, em uma cidade caótica quando se fala em transporte.
Um dos motivos para a mudança do preço da passagem é o aumento salarial concedido aos motoristas e cobradores, que ameaçavam entrar em greve, que decidiram, depois de anos de paralizações e de rolos, aceitar a proposta do governo.
O que causou um choque na população.
Estudantes começam a semana lutando contra isso e invadem a prefeitura, ameaçam invadir a câmara de vereadores e se rebelam contra a polícia. Embora a ação seja por um bom motivo, atos de vandalismo devem ser banidos desse tipo de protesto. Os coordenadores do protesto entregaram para os participantes alguns panfletos para dar uma melhoria ao movimento, para que não vire uma baderna.
Organizados e sem muito confronto direto com a polícia, alguns alunos usaram nariz de palhaço em protesto, demonstrando que nos sentimos como palhaços em frente a tanto abuso dos donos das empresas de transporte coletivo.
Florianópolis passa por uma fase difícil, nós, juventude, estamos lutando para que melhore. Será que seremos melhores que nossos pais na luta contra a ditadura?
É uma novela que não vai acabar tão cedo, mas com certeza é melhor reivindicar do que se conformar.
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